Greve em SC
Pelo menos 150 professores da rede estadual de educação do Paraná e Santa Catarina paralizaram as atividades na tarde de ontem, 11, na avenida Matos Costa, centro de Porto União-SC, na divisa geográfica com União da Vitória-PR, na avenida Manoel Ribas. O novo protesto, desta vez, é uma mobilização nacional em razão do reajuste do piso salarial, para R$1.597,87, julgado legal pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em 6 de abril deste ano. De acordo com os representantes do Sindicato dos Trabalhores em Educação de Santa Catarina (Sinte-SC), os professores manifestantes que lecionam em SC entrarão em greve a partir de 18 de maio, após a decisão dos conselheiros da classe, durante a assembléia realizada na tarde de ontem, com representantes políticos e demais autoridades, em Florianópolis-SC.
Atualmente, o piso salarial dos professores em Santa Catarina é de R$ 609 para a jornada de cerca de 25h de trabalho semanal, mais o planejamento das aulas. Esta é uma das principais razões da manifestação que ocorreu na manhã e tarde de ontem, em diversas regiões do Brasil, segundo conta o professor Celestino Glaab, membro do Sinte-SC. "Hoje ocorre a paralização nacional em razão do piso salarial do magistério, 33% de reajuste na hora atividade, e da exigência da aprovação do plano nacional de educação. Ora, se foi aprovado no congresso nacional após 14 meses de extenso debate, o reajuste foi sancionado pelo ex-presidente Lula em julho de 2008, foi pro STF [...] que considerou constitucional e a instância deve ser cumprida", explica Glaab.
Foram recolhidas diversas assinaturas dos professores das redes municipais e estaduais, presentes no protesto, o que a manifestante Líria Reisdorfer considera "um ato histórico". Policiais militares de Porto União estiveram presentes nas proximidades, mas a ação foi pacífica e se manteve sob controle.
Alguns motoristas foram parados no trânsito, receberam panfletos com informações sobre a luta dos profissionais de educação e descreveram o que pensam sobre o manifesto em praça pública. "Sem educação, o Brasil não vai para frente. Os professores deveriam ser muito mais valorizados", opinou o empresário, Pedro Ivan. Outro motorista, quando perguntado, apoiou a manifestação dos professores e disse não se importar com um dia de manifesto, que pode interromper o ano letivo de suas crianças. "Se for para o bem, para o desenvolvimento da educação, um dia não vai fazer mal", descreveu o motorista.
FONTE: JMAIS
Um comentário:
sem duvida o futuro do Brasil passa pela educação, mas é triste o atual panorama da mesma em nosso pais:
professores mal formados em faculdades de péssimas condições,
para se tornar professor em nossa região é fácil, só pagar cem conto da matricula e depois de 4, ou no máximo em 7 anos, sai com o canudo na mão e esta em "plenas condições" de dar aula.
todo movimento deve ser respeitado, mas o bom senso deve prevalecer..sera que os nobres manifestantes não tem conhecimento da Lei de Responsabilidade Fiscal?
de que adianta os governantes prometerem mundos e fundos e não conseguirem pagar?
mas e agora eu pergunto as pessoas que estão no poder: de que adianta sancionar uma lei que pode ser interpretada de maneira duvidosa?
a lei deixa claro o piso apenas para professores de nivel médio (magistério) e os outros?
alguns merecem até 100 mil reais pelo belíssimo trabalho e pela dedicação em sala de aula, mas outros não merecem nem o pão que comem, pois só vão para a sala de aula pensando no dinheiro, nem se importando com a formação daquelas crianças e jovens que estão em suas mãos para esses eu deixo a seguinte sugestão-se não estão satisfeitos com o que ganham, mudem de profissão !!!
Felizmente eu ainda tive uma minoria de professores que entrava em sala de aula pelo dom de ensinar, esta compensou a outra parte mercenária, sanguessuga, sem princípios e mau caráter que eram profissionais frustrados e acharam no magistério o seu refugio... ou sua unica alternativa para não passar fome...
desculpa o desabafo mas acredito que muitos concordam comigo
abrass\o/
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